domingo, 14 de agosto de 2011

A primeira vez a gente não esquece

Animada com o lindo dia resolvi usar o transporte público para ir  de Santo Amaro a

Pinheiros. Afinal apoio o dia sem carro.
Ônibus até o trem, estação CPTM Morumbi.  Cheguei lá e vi tudo organizado, moderno. À espera do trem meu olhar encontra um verde gramado com garças a descansar de um lado e ( é , em São Paulo) do outro belos edifícios.
Mas o que é isso que vem ferir meus sentidos? Imagine um cheiro podre, pior que caminhão de lixo. Meu Deus! O que é isso? E a visão do rio cheio de... de... dejetos, deslizando lentooo....
Mas finalmente ( graças aos deuses) chega o trem, limpo e bonito. (Bem diferente daquele que se toma na Luz em direção a Francisco Morato que é sujo e para a metros da plataforma- cuidado com o vão! ) Rapidamente chegamos ao destino, o Metrô lindo catraca eletrônica, plataforma com portas de vidro. Que lindo! Que luxo!
Voltamos à realidade, aqui fora tudo continua muito feio (mas claro, ainda vão urbanizar). E qual a lembrança mais forte desta experiência?
O cheiro mais fedido que senti em muitos anos.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Eu

Se quiseres me conhecer não me olhes. Procura-me nos livros que li, nos meus desenhos, pinturas e nos meus cadernos de notas.
Verás então que amei, que sofri, fui triste, alegre, louca e santa. E sobrevivi.
Amei e amo cirancinhas e velhinhos. Que sorrio ao ver jovens em flor. Acho graça em sua inocência. E me preocupo com eles.
Olho as velhas árvores com reverência e me emociono com sermentes germinando e flores em botão. Guardo também flores já a murchar e a perder as cores. Colho-as então e as coloco onde secarão mantendo as cores continuando a embelezar...